quinta-feira, 4 de março de 2010

“Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer”.
Luís de Camões

Uma vestibulanda de 16 anos deu a sua interpretação:

“Ah, Camões!, se vivesses hoje em dia,

tomavas uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos e

Prozac para a depressão.
Compravas um computador,
consultavas a internet

descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo!”

Com todo o respeito à figura enigmática e a influência no que diz respeito ao classicismo de Portugual que Camões representou, mas esse não deixa de ser um ponto de vista diferente e cômico, vamos combinar.

A vestibulanda ganhou nota DEZ, pela originalidade, pela estruturação dos versos, das rimas insinuantes e também, foi a primeira vez que, ao longo de mais de 500 anos, alguém desconfiou que o problema de Camões era apenas falta de sexo.


4 comentários:

daniloteixeira; disse...

finalmente alguém com coragem suficiente pra 'bombardear' tão célebre autor, né? :x HAHAHAHHH, muito muito muito bom!!!

Gabriel Medeiros disse...

hahahahahaha elri

Anônimo disse...

Camões, tô contigo e não abro. Mas que a menina ahazou (bate cabelo) ahazou!

rapaz disse...

Adorei a resposta dessa moça!
acho que acaba isso sendo 1 problema
comum, não só de Camões! rs

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