quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Por isso que eu digo:
Amar alguém, não é só amar alguém.

Existem milhares de processos completamente loucos e esquisofrênicos que acontecem dentro do nosso corpo e da nossa alma para que possamos amar. Não é só dividir escovas de dentes ou comprar uma aliança que tornará isso mais fácil.

É riscar indiferenças do dicionário, dividir com as oito horas comerciais a atenção diária dele. Saber ouvir que o vestido ficou estranho. Perceber que a partida final do brasileirão e o último capítulo da novela podem entrar num arcordo. Aceitar que quando o celular tocou, realmente acontecia uma reunião. É entender que existe todo um aparato do destino para que estivessem juntos, que realmente existiu uma sequência de atitudes e ações que fizeram com que vocês estivessem naquele lugar, naquele dia, naquele momento para se conhecerem.

"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. C. Lispector"

1 comentários:

ana. disse...

É que se acostumaram a apenas dizer que amam, e isso é realmente fácil.

A prática exige mais que a teoria, sempre.

Adorei o texto, viu?

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