domingo, 13 de junho de 2010

São Paulo chove. São Paulo pára.

Eu, como frequentador passivo do transporte público da capital, posso, sem sombra de dúvidas, afirmar:

—São Paulo não sobrevive em meio aquoso.

E, convenhamos que não se precisa ser grande geólogo, físico ou político para listar fatores, encabeçados pela falta de infraestrutura em pontos estratégicos (lê-se desvio de verbas) e discrepância (entenda cinismo) daqueles que a governam, para que ela tenha chegado em tal situação. Ruas alagam, trânsito — antes já demorado — migra para um patamar caótico e, de forma forçada, a vida das pessoas é obrigada a parar, ora pra tentar salvar seus objetos, moveis, roupas, ora pra tentar salvar a própria vida e a daqueles que amam.

0 comentários:

Postar um comentário